Cancro da Próstata

EPIDEMIOLOGIA

FACTORES DE RISCO
Idade, 60% dos diagnósticos em homens com mais de 65 anos, Raça negra. Mais comum na América do Norte, Europa Ocidental, Austrália e Caraíbas. Vida sedentária, Consumo de carne em excesso. História familiar: familiar em primeiro grau com cancro da próstata, sobretudo se diagnosticado antes dos 60 anos

SINAIS E SINTOMAS

DIAGNÓSTICO
Tratamento
DOENÇA LOCALIZADA
Para homens com esperança de vida >10 anos, os tratamentos propostos têm como objetivo a cura. Cirurgia: (Prostatectomia Radical), consiste na remoção da próstata, vesículas seminais e, em casos de doença mais agressiva, também dos gânglios linfáticos locais. Em alguns casos (doença mais agressiva), pode ser necessária a realização de radioterapia após a cirurgia. Radioterapia Externa: através de uma máquina são libertados raios de elevada energia, com intuito de destruir as células tumorais prostáticas, tentando poupar ao máximo os tecidos normais circundantes. Habitualmente são realizados tratamentos diários durante 7 a 8 semanas.
Em casos de doença de maior risco, a esta técnica pode ser associada hormonoterapia durante 6 a 36 meses. Braquiterapia: a radiação provém de material radioactivo contido em sementes, agulhas ou finos tubos de plástico, e que são colocados directamente na próstata. Esta técnica pode ser utilizada sozinha ou em associação à radioterapia externa. Vigilância Ativa: em alguns casos de tumores com características de baixa agressividade pode ser proposta apenas vigilância. Isto implica um plano de seguimento apertado, que implica o doseamento de PSA, ressonância magnética e biópsia prostática de forma periódica.
DOENÇA METASTIZADA
– Controlar a doença e atrasar a sua progressão
– Aumentar o tempo de vida
– Melhorar os sintomas relacionados com a doença e evitar o seu aparecimento.
Hormonoterapia ou castração cirúrgica: é a base do tratamento da doença metastizada. Tem como objetivo a supressão hormonal.
A eficácia da hormonoterapia é temporária, durando habitualmente 2-3 anos, tornando-se o cancro da próstata resistente à castração. Isto significa, que mesmo com níveis de testosterona muito baixos, o tumor progride e as metástases crescem. Em associação à supressão hormonal realizam-se outros tratamentos:
Hormonoterapia de 2ª geração: Medicamentos orais (comprimidos) que inibem a produção de hormonas masculinas produzidas em menores quantidades noutras
localizações.
Quimioterapia: é um tipo de tratamento utilizado para destruir as células tumorais. No cancro da próstata, é um tratamento administrado
por uma veia, sempre em contexto hospitalar.